Saudações tenebrosas...

Você ultrapassou o portal da realidade... Seja bem vindo(a) á um mundo onde os contos criam vida, mesmo quando falam de morte...

Sidney Leal

quarta-feira, 29 de maio de 2013

INFINITE...

INFINITE
Sidney Leal
     Transpires in my beard white wires of an age that still have no marks of the experiences I had, but did not reveal that I have yet; Shines in my eyes a sadness I can not live, but share and describe in my writing and poetry;

     Transpires in a poetry that my words do not dominate, but that is present in everything I write and feel; Believe yes I write my stories! Are mine! They come in a gray area where sounds and images represented by translucent colors dancing in my mind, where the thin fragile lines of reality and dreams, are mixed with the madness of living;

     Transpires weakness in my body weak, punish the years the mortality of my days, the finitude of my life, our lives, that a flash of years elapsed, or paths chosen or not, can simply end;
     Transpires? No! Just seems, because as every artist discovers, discovered the fountain of eternal life, not eternal youth. Passionate yes, crazy perhaps, but I can say that if there is a formula for immortality, say with certainty is the gift of writing.

INFINITO...

INFINITO
Sidney Leal
    Transparece nos fios brancos de minha barba uma idade que ainda não tenho, marcas das experiências que tive, mas que não revelam as que ainda terei;
     Transparece em meus olhos uma tristeza que não vivo, mas compartilho e descrevo em meus textos e poesias;
     Transparece em minhas palavras uma poesia que não domino, mas que está presente em tudo que escrevo e sinto; Acreditem sim eu escrevo meus contos! São meus! Eles vêm de uma área nebulosa, onde sons e imagens dançam representados por cores translúcidas em minha mente, onde as tênues linhas frágeis da realidade e dos sonhos, se mesclam com a loucura de viver;
     Transparece na fragilidade de meu corpo débil, que os anos castigam a mortalidade de meus dias; A finitude de minha vida, de nossas vidas, que num lampejo de anos decorridos, de caminhos escolhidos ou não, podem simplesmente acabar;
     Transparece? Não! Apenas parece, pois como todo artista acaba descobrindo, descobri a fonte da vida eterna, e não da eterna juventude. Apaixonado sim, louco talvez, mas posso afirmar que se existe uma fórmula para a imortalidade, digo com certeza é o dom de escrever.