“Uma vez... Ele escreveu um poema
E o chamou “Chops”,
Por que era o nome do seu cachorro, e
Isto era tudo de que ele tratava.
E o professor deu-lhe um “A”
E uma estrela dourada.
E sua mãe o afixou na porta da cozinha
E o leu para todas as tias dele.
Uma vez... Ele escreveu outro poema.
E chamou-o “Inocência Interrogativa”,
Porque este era o nome de seu pesar, e
Isto era tudo de que ele tratava.
E o professor deu-lhe um “A”
E um olhar estranho e firme.
E sua mãe nunca o afixou na porta da cozinha
Porque ele nunca o mostrou a ela...
Uma vez ás três da madrugada... Ele tentou outro poema
E o chamou-o de absolutamente nada, porque
Isto era tudo de que tratava.
E ele deu um “A” para si mesmo
E um corte em cada pulso viscoso,
E afixou o poema na porta do banheiro porque
Não pôde alcançar a cozinha”.
(Trecho do livro de Kay Redfield Jamison – QUANDO A NOITE CAI, Entendo o Suicídio)
"... Quando aguço minha audição, ouço ruídos, vozes, lamentação. São os Sussurros da Noite chamando-me a atenção. Então escrevo a noite! Pois é na escuridão silenciosa que a dama geniosa da inspiração permiti-se descrever. Mas o silêncio não é pleno! Os Sussurros da Noite são tão audíveis que fico surpreso que poucos os escutem...”.
Saudações tenebrosas...
Você ultrapassou o portal da realidade... Seja bem vindo(a) á um mundo onde os contos criam vida, mesmo quando falam de morte...
Sidney Leal
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